Sim, como visto, estou meio carente. Então se você não me agüenta mais falar sobre isso, pare por aqui mesmo e vá visitar o site da Disney, ora, pois, pois! ;-)

Sexta fui ao Glutone, um barzinho de happy hour no Centro da cidade. Tudo maravilhoso no início com uma banda tocando só rock nacional dos anos 80. Depois encontrei 2 meninas que estudaram comigo no 1º grau, sendo que uma foi a segunda mulher pela qual me apaixonei na minha vida. Não foi um encontro legal, afinal ela não me correspondeu na época e antigas lembranças enterradas aqui vieram à tona. Outra coisa: tinha uma leve esperança de rolar algo com a irmã de um amigo meu (calma, cara, um dia vc ia saber mesmo, só não deu tempo de te contar antes de escrever isso aqui). De repente, a vejo agarrada com um funkeiro... Putz, sempre me orgulhei de ter um dom de saber como eram as pessoas mesmo sem elas pronunciarem uma palavra. Acho que estou perdendo isso, pois achava que ela era uma garota de cuca legal (caraca, essa expressão é do tempo do meu pai!). Bem, resolvi beber um pouco mais da conta e acabei ficando legal de novo, nada que o álcool não cure... ;-) Começou a tocar forró na discotecagem depois do show, e fomos todos embora. De lá, fomos eu e uma amiga pra Cobal comer um quibe maravilhoso e nos encontrarmos com mais 3 amigos lá. Ficamos um pouco mais de blá-blá-bá e depois vim pra casa feliz de verdade com a noite. Não dei beijo na boca, mas para variar, alguns olhares já me satisfizeram o ego...

No sábado é que comecei a ficar meio borocoxô (ô palavrinha feia...). Vou explicar o porquê com calma: eu e minha primeira ex estávamos saindo todo fim de semana, praticamente. Toda vez que eu ou ela ligava para sair estávamos disponíveis um para o outro. Bem, isso não aconteceu no sábado. Ela atendeu o telefone ainda dormindo e disse que mais tarde me ligava para me dizer se iria sair ou não comigo. Já fiquei meio cismado aí mesmo porque perguntei se ela tinha saído na sexta e ela disse que sim. Minha mente paranóica começou a fantasiar altas sacanagens... Fiquei com ciúme, admito. Isso não era para acontecer, afinal, nós só estávamos saindo juntos. Mais tarde ela me liga dizendo que ia ficar em casa porque estava cansada. Fiquei ressentido. Aliás, acho que eu me arrisco tão pouco com as mulheres justamente por causa disso, acho horrível tomar um "não". Mesmo trabalhando isso atualmente, fiquei para baixo. Resolvi sair e me divertir de qualquer maneira. Marquei de ir para o Norte Shopping com uns amigos jogar boliche. Entrei na internet para conferir emails e mensagens no icq e convidei todos que estavam online para ir lá também. Uma amiga disse que não ia porque estava meio deprê, tinha brigado com a mãe e estava meio carente. Fiquei chateado de novo. Por quê? Porque já fui a fim dela (eu a considero tudo de bom em todos os sentidos, pelo menos o pouco que conheço). E me incomoda o fato de eu ser um cara legal e ela só gostar de caras que sacaneiam ela (caraca, hoje estou me entregando completamente nesse post, o que que carência de desabafar com alguém não faz!). Well, chegamos lá depois de uma hora de carro e shazam (êta nostalgia, hein? só falta dizer que estou com vontade de comer Mirabel tb...), lotado! Tentamos ir na pista de Kart e shazam, fechado! Como estávamos muito pilhados, tocamos para o New York City Center. Mais uma hora de carro, acho que nunca dirigi tanto numa noite só. Rodamos pela zona sul, norte e oeste! Lá, para variar, foi muito maneiro, é impossível não se divertir lá dentro, ainda mais com galera. A noite terminou bem, apesar de tudo.

Domingo não existiu na minha biografia. Tirando a goleada do mengão, nada mais me chamou a atenção durante aquele chuvoso dia e dormi all day long. Ainda borocoxô...

Hoje, segunda, acordei com espírito de faxineira e mudei todo o layout da minha sala no trabalho. Quando cheguei em casa, outra arrumação na casa inteira, principalmente no meu quarto. Quando acordo assim, tiro energia não sei de onde e não paro até arrumar tudo que quero. Bem, como meio que senti que um elo se quebrou definitivamente entre mim (esse é o uso correto do pronome segundo a norma culta da gramática brasileira, antes que pensem que escrevei errado... ;-)) e minha 1ª ex, resolvi nessa arrumação juntar de uma vez tudo dela que ainda tinha aqui em casa para devolver. Vou repetir mais uma vez: ela é a mulher da minha vida. E sinto que se eu quisesse namorar firme de novo, ela aceitaria. Mas nesse momento, não quero isso. Simplesmente porque tenho vontade de conhecer outras mulheres. Se eu fosse normal como a maioria dos homens, voltava a namorar com minha ex e dava umas escapadas durante a semana. Mas como sou fiel, isso não é possível. Posso estar fazendo a maior burrice da minha vida, mas não a quero de volta justamente para não me sentir preso, mais uma vez... Pelo menos enquanto essa vontade de conhecer outras mulheres não passar...

Faço terapia há anos e não sabia! ;-) Uma amiga amiga minha disse que sua terapeuta recomendou a audição de músicas "up" logo pela manhã. Pois assim, se o resto do dia fosse uma merda, ao menos um instante de felicidade já teria vivenciado. E aqui vão algumas que fazem parte atualmente da minha "terapia": Groove Armada - My Friend); Prince - Kiss; The Vines - Get Free; Kylie Minogue - It's in your eyes; Stereophonics - Have a Nice Day; Semisonic - Secret Smile; Stereo Maracana - Freestyle Love e Depeche Mode - Never Let me Down Again.

Quem lê isso acima, nunca imaginaria que eu já fui dark. ;-) Meu sonho era ir a uma boate chamada Crepúsculo de Cubatão, a meca dos darks... Na verdade, hoje eu enxergo perfeitamente o que aconteceu: a moda dark chegou exatamente quando eu era um adolescente inseguro e com problemas emocionais. Aquela música triste e melódica falava exatamente sobre o que eu passava e por isso me identifiquei tanto. Adorava o escuro. Adorava o frio. Só encontrava beleza na melancolia. E hoje escuto Kylie Mihogue! ;-D Tsc, tsc... Que me perdoe Ian Curtis, vocalista falecido do Joy Division, mas não há nada melhor do que ser feliz!

Mesmo assim, senti o êxtase ao receber a notícia de que o The Cure (minha banda de cabeceira) irá lançar um DVD gravado ao vivo na Alemanha. Obs: para quem não sabe, o Cure já foi uma banda dark. Obs2: o Smith do meu nome vem do Robert Smith, vocalista dessa banda. Para ver como eu era fanático por essa banda... Bem, seria um DVD comum, mas o detalhe é que eles irão tocar apenas músicas dos 2 álbuns mais depressivos deles, os quais sei cantar de faixa a faixa... ;-D Eu acho que a sensação é mais ou menos o que acontece com os nossos pais quando, por exemplo, passa na TV algum show do Frank Sinatra ou do Bee Gees! ;-D